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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

NÃO PENSAR EM CONSUMIR, PENSAR EM; COMO CONSUMIR.

NÃO PENSAR EM CONSUMIR,
PENSAR EM; COMO CONSUMIR.


Napoleão Oliveira Gomide Filho

Prof. Marcus Hübner

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Gestão Ambiental (GAM 3021) – Gestão de Resíduos Sólidos
01/11/09

RESUMO

Este trabalho aborda a infinita capacidade do homem em consumir, em produzir lixo, e seu esforço na busca de soluções que visem gerar menos lixo e ao mesmo tempo conscientizar o homem de que para seu bem estar social ele precisa mudar seu enfoque do consumismo para o meio ambiente, desta forma criando hábitos de consumo mais saudáveis e menos nocivos para o meio em que vivemos.

Palavras-chave: Enfoque; Conscientização; Resíduos.


1 INTRODUÇÃO


O homem tem tecnologia e conhecimentos para construir quase tudo o que pensa; uma ponte, um trem super veloz, um prédio de centenas de metros de altura, um avião, uma nave espacial, mais, uma estação espacial, ou uma pequena cidade espacial. Pode efetuar cirurgias interessantes no corpo humano, transplantes, implantes, próteses, está se encaminhando para a nanotecnologia, enfim, o ser humano é estupendo, sua evolução material e sua capacidade de modificar o meio ambiente se estenderam para um patamar muito elevado.


2 ENFOQUE

A despeito de tudo o que produz, o homem possui também conhecimento para reutilizar, reciclar, tratar e depositar, de forma praticamente segura, os resíduos de seu consumo no solo, sim, no solo, pois existem imensas áreas à disposição para receber os resíduos sólidos produzidos pelo consumo cada vez maior do homem, pois suas necessidades, além de não terem limites, não param de crescer, embora o homem se preocupe com este lixo, pois são noticiadas diariamente ações na área ambiental, que visam também mudar o enfoque para a menor produção do lixo, priorizando assim o bem estar humano.

Os vencedores da 10ª edição do Prêmio Responsabilidade Social 2009 serão homenageados pela Assembléia Legislativa no próximo dia 22. As empresas, entidades, os órgãos públicos e municípios que se destacaram no desenvolvimento de ações sociais e ambientais serão anunciados na solenidade que se realizará a partir das 20h [...] Criada em 2000 pela lei número 11.440, a premiação concedida pelo Departamento de Relações Públicas e Atividades Culturais tem por objetivo incentivar a implantação de projetos voltados para a promoção do bem-estar da sociedade e a preservação do meio ambiente nas empresas privadas e em sociedades cooperativas, entidades governamentais, entidades sem fins lucrativos e municípios, além de estimular o debate do tema [...] (SCHUCH, 2009).


3 CONSCIENTIZAÇÃO


Este trabalho mira não as tecnologias desenvolvidas pelo homem para tratar o resíduo sólido já produzido, mas o trabalho que deverá ser feito pelos governos federal, estaduais e municipais, pelas entidades da sociedade civil ligadas à saúde humanas e outras, a fim de mudar a tendência consumista do homem, para uma consciência ambientalista, onde, antes de consumir, o homem reflita a respeito do dano que aquele consumo poderá causar ao meio ambiente e a si mesmo.

Profissionais da área da saúde realizaram [...] no Parque da Redenção, ações de conscientização sobre o câncer. A atividade fez parte da programação da Associação de  Apoio às Pessoas com Câncer (Aapecan), alusiva ao Dia Internacional de Prevenção e Combate ao Câncer, que ocorreu no dia 27 de novembro. [...] Já o Instituto Nacional do Câncer (Inca) define algumas regras como, por exemplo, não fumar, manter uma alimentação balanceada e limitar a ingestão de bebidas alcoólicas.[...] (SCHUCH, 2009).


4 CONCLUSÃO


O mais importante de todos estes processos evolutivos pelos quais passa o homem, é que ele cuide de si mesmo e de seus semelhantes, de todos os seres vivos que o rodeiam e de seus diversos ambientes, adquirindo uma consciência ambiental ampla, que lhe permita perceber o quanto faz parte da natureza e do quanto precisa dela para viver.

[...] é responsabilidade do poder público promover debates com a sociedade para que se consolidem as políticas públicas voltadas para as questões ambientais e sociais, ou seja, é preciso envolver em um só objetivo a sociedade civir e o poder público. A participação, organização, comunicação e mobilização da sociedade e das instituições envolvidas é de fundamental importância. É necessário que os centros urbanos desenvolvam ações através dos organismos governamentais, e não governamentais que visem à mudança da conjuntura da atual disposição dos resíduos sólidos urbanos nos municípios. O ideal seria que as políticas públicas não seguissem o interesse de órgãos privados, mas sem do conjunto da sociedade (SILVA, 2009).


Cuidar de si é cuidar do seu meio ambiente, consumir menos e não gerar lixo em demasia através de um consumo exacerbado. O homem precisa ter consciência da quantidade de lixo produzido, e criar alternativas para não gerar, reutilizar ou reciclar o lixo.

[...] O Brasil produz atualmente 82 mil toneladas de resíduos sólidos de lixo por dia e apenas pequena parte desse montante recebe tratamento adequado.[...] Na busca de alternativas, realizou-se no Rio de Janeiro, o Fórum de desenvolvimento do Rio. Na pauta, ações de destinação dos resíduos sólidos nos níveis estadual e municipal. Foram debatidas alternativas como a transformação do lixo em energia e em fertilizante. Tratou-se também o uso da tecnologia para o desenvolvimento de unidades de processamento de resíduos sólidos a fim de gerar energia elétrica ou térmica, com técnica ainda não conhecidas no país.   (FLOR, 2009).



5 REFERÊNCIAS


FLOR, Telmo. O aproveitamento do lixo. Correio do Povo, Porto Alegre, 01 dez. 2009. Opinião.

SCHUCH, Luis Arnim. Conscientização sobre o câncer reúne profissionais. Correio do Povo, Porto Alegre, 30 nov. 2009. Geral.

SCHUCH, Luis Arnim. Prêmio responsabilidade social. Correio do Povo, Porto Alegre, 30 nov. 2009. Geral.

SILVA, Daniela Belo. A história do caminho tomado pelos resíduos sólidos urbanos em Uberlândia ( MG – BRASIL): coleta seletiva, aterro sanitário e os catadores de materiais recicláveis. Disponível em:<http://www.ich.ufot.br/cadernosdehistoria/download/cadernosDeHistoria-04-14.pdf>Acesso em: 28 nov. 2009.



LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E SUA EFICÁCIA

LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E SUA EFICÁCIA


Napoleão Oliveira Gomide Filho

Prof. Paulo Renato Thiele

Instituto Educacional do Rio Grande do Sul – IERGS

MBA em Gestão Ambiental  – Políticas Públicas Ambientais
21/12/10

RESUMO

O presente trabalho trata de mostrar que, apesar de existirem leis que protegem o meio ambiente, se elas não forem eficazes, para nada servirão, e que para atingir a eficácia, há necessidade de se contar com o elemento emoção, e que se trata de um fator decisivo para que a natureza seja poupada.

Palavras-chave: Gestão Ambiental; Legislação; Emoção.


1 INTRODUÇÃO


O fato de haver ampla legislação protegendo o meio ambiente, mas poucos meios para executá-las, significa que o legislador teve boa vontade, mas faltou-lhe o conhecimento da realidade dos entes federados, faltou-lhe experiência, conhecimento técnico na área jurídica. O legislador não teve uma educação que lhe permitisse formular leis eficazes. É isto que se busca: eficácia da lei. Todos sabemos que, a natureza deve ser preservada; todos queremos ditar o que deve ou deveria ser feito, mas poucos são os que conseguem fazer seus artigos saírem do papel e transformarem-se em instrumentos eficazes de proteção do meio ambiente.

É notória a qualidade e a abrangência da legislação ambiental brasileira,  conhecida no mundo todo como a Política Nacional do Meio Ambiente e seus instrumentos. O Brasil é signatário de acordos internacionais importantes para a preservação dos ambientes mundiais, aliás, assina acordos que beneficiam o meio ambiente, mas, às vezes, tem um custo social ainda não bem avaliado pelo governo, como é o caso do plantio de fumo no Brasil, em especial no Rio Grande do Sul. Mas então, o que acontece que a devastação não para, ainda que diminua o ritmo?


2 GESTÃO AMBIENTAL

Os cursos de Gestão Ambiental no Brasil são ainda, para a maioria dos públicos, uma novidade, pois que as primeiras turmas de gestores ambientais, e pós-graduandos na área é coisa muito recente, se lembrarmos que o saudoso José Lutzemberger escreveu o livro intitulado Gaia – O planeta vivo (por um caminho suave) em 1986, com segunda edição em 1991.

Mas desde aí temos pensadores, professores, mestres, doutores, cientistas, pesquisadores, todos engajados na gestão ambiental, embora poucos, proporcionalmente ao tamanho do problema.

Esta idéia de preservação, de revisão de valores, de conceitos, de práticas, de hábitos, de modos de fazer as coisas, em todas as áreas, é muito recente, pode-se afirmar, pelo menos com a força e com os instrumentos legais que temos hoje.  Ainda ontem estávamos fumando em qualquer lugar, inclusive dentro de coletivos, só para citar um exemplo. Não cabe aqui fazer menção a alguma legislação em especial, nem tampouco elencar algum tipo de norma legal ou técnica, mas podemos afirmar que o campo teórico evoluiu gigantescamente. Mas então o que acontece que a devastação não para, ainda que diminua o ritmo?


3 EMOÇÃO


Já sabemos que temos, senão a melhor, uma das melhores legislações ambientais do mundo no que tange à preservação e proteção ambiental, que nosso país dispõe de belos cursos acadêmicos, de pensadores, de cientistas, doutores, mestres, professores, que fazem a diferença na área ambiental, mas ainda falta algo. Talvez o que falte seja emoção, engajamento efetivo, não uma visão instrumentalista do conhecimento da ecologia.

    Esta semana li algo interessante no jornal, que era o seguinte:

Nosso Greenpeace gaudério mesmo foi a Agapan, da época de Lutzemberger. Precisamos de ações espetaculares. [...] Sinto falta de ações espetaculares. Fico imaginando batalhões[...] amarrados uns aos outros para obstruir a entrada de prefeitos nos seus domínios em cidades onde não há tratamento de esgoto. Fiquei sabendo que os vereadores de Piratini e Canguçu só aprovam a contratação de serviços da Corsan se não contemplar rede de esgoto. Por que não invadir essas cidades com tropas parroupilhas e deixar os cavalos defecando na frente das câmaras de vereadores durante uma semana inteira? [...] Precisamos de ações midiáticas. Sugiro uma Semana Farroupilha Verde. Em vez de sujar beira de rio, limpar. [...] Continuo achando, portanto, que precisamos de um Greenpeace gaudério, que atribua todos os anos o troféu “Penico de Ouro” a quem joga esgoto em rio e não quer saber de tratamento, rede cloacal e coisinhas assim. (SILVA, 2010).



Vejam que interessante o que ele escreveu, pois já lá em 1986 Lutzemberger escrevia o seguinte em relação ao conceito de Gaia:

Na verdade, ao dar nome próprio à Ecosfera, o que Lovelock e Lynn Margulis (que com ele colaborou na elaboração o conceito) fizeram foi aquilo que muito cientista, especialmente muito biólogo, tem medo louco de fazer: incluir emoção. A reação do “mundo científico” foi, em alguns setores, violenta. (LUTZEMBERGER, 1991).



Hoje sabemos que o atual sistema desenvolvimentista não combina com Gaia, ou melhor, não tem um bom acordo com o planeta, pois esconde, disfarça, e não revela sua real face.

O Atual modelo de desenvolvimento parte de premissas insuficientemente estruturadas do ponto de vista filosófico e humano, as quais influenciam a estrutura acadêmica, a produção científica e tecnológica e a cultura de todos os países, e são a matriz do sistema mundial. Consideramos que este modelo é socialmente perverso, economicamente desequilibrado, e ecologicamente insustentável. A insuficiência filosófica inicia com o chamado reducionismo cartesiano, que decompõe e compartimentaliza o conhecimento em partes estanques, o mecanicismo newtoniano, que tende a extrapolar o valor das partes para o todo e que somados induzem e sustentam a produção científica a cultura produtivista,, individualista e consumista do modelo capitalista. Esta visão aliena os cidadãos, e propicia uma brutal inversão de valores, pois não permite uma visão global e cósmica, o que coisifica e desumaniza o conhecimento impedindo a visão correta dos processos políticos e econômicos por parte dos cidadãos. A desumanização é um fenômeno visível no modelo capitalista, e está assentada na premissa básica de que devemos concentrar esforços na solução dos problemas econômicos, na intenção de que o crescimento econômico posteriormente será dividido e resolverá os problemas sociais.  (MENEGAZ, 1990).



4 CONCLUSÃO


O mérito dos avanços nas diversas áreas humanas deve-se ao interesse e ao esforço de seres abnegados, dedicados, disciplinados, dispostos a andar na contramão das massas, do poder reinante, e dos interesses pessoais das classes políticas e empresariais, e levar adiante sua vontade implacável e indestrutível de fazer o que tem que ser feito. Talvez hoje, com a massificação da informação e da idéia errada de que tudo o que havia para ser descoberto já o foi, e de que se o homem não usar a ferramenta tecnológica, não avançará em nada, talvez hoje seja o momento de se participar da idéia de que não é tudo assim,  que toda a melhoria  que está por vir e atingir o ser humano, ela será criada pelo pensamento humano, pela atitude humana, pelo uso do sentimento, da emoção, e não somente pelo uso do intelecto. Como já discorrido até aqui, o elemento que falta, é a emoção, é ela só existe dentro do ser humano. 





5 REFERÊNCIAS


LUTZEMBERGER,  José. Gaia – O planeta vivo (por um caminho suave). São Paulo: L&PM Editores S/A. 1991.

MENEGAZ, Jairo. Ensaio – Uma visão ecologista sobre agricultura e desenvolvimento. Porto Alegre. Gráfica CEUE. 1990.

SILVA,  Juremir Machado. Greenpeace gaudério. Porto Alegre. Correio do Povo. 14 dez. 2010. pg 02.



SOLUÇÕES E PROBLEMAS PARA O MEIO AMBIENTE

 SOLUÇÕES E PROBLEMAS PARA O MEIO AMBIENTE


            Napoleão Oliveira Gomide Filho

Prof. Marcus Hübner

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

 Gestão Ambiental( GAM 3021) – Informática Básica
20/01/09

RESUMO

O homem, ao evoluir, foi desenvolvendo habilidades e criando tecnologias que lhe permitiram dominar o seu entorno, modificando o meio ambiente conforme suas necessidades mudavam. Com isso criou soluções para muitos problemas, ao mesmo tempo em que encontrava novos problemas gerados por soluções não muito eficientes, e, como um animal numa corrida em círculos,  até hoje ele tenta ir mais e mais rápido na vã tentativa de alcançar o próprio rabo

Palavras-chave: Problema; Solução; Meio Ambiente; Tecnologias.


1 INTRODUÇÃO



Toda atividade, animal ou humana, gera modificações no meio ambiente. Suponhamos que o ser humano não existisse. Mesmo assim haveria mudanças no meio ambiente, pois os animais, os vegetais, toda a gama de seres minúsculos, as atividades eólicas, solar, o movimento das águas e a movimentação interna da terra, iriam promover ininterruptamente modificações no meio ambiente.

Isto, embora o homem exista, acontece a milhões de anos. Os planetas sempre sofreram modificações e com a terra não foi diferente.

Com o surgimento de seres vivos na terra, iniciou-se um processo acelerado de modificações, que culminaram com a criação de condições excelentes para o desenvolvimento  da vida como a conhecemos hoje. Os grandes animais surgiram, animais de grande porte, que ao andarem e se alimentarem, causaram grandes modificações  à sua volta, consumindo vegetais ou outros animais, amassando o solo, as plantas menores, consumindo água, minerais e oxigênio.

Com o desenvolvimento do ser que originou o homem, a terra fez surgir um ser que conseguia modificar tudo à sua volta numa proporção nunca vista antes. Um ser que era minúsculo, mas que possuía uma extraordinária capacidade de movimentação, de proliferação, de manipulação das coisas à sua volta, de subjugar seres muito mais fortes fisicamente e de maior estatura, de penetrar em qualquer meio, quer na terra ou no mar, um ser que simplesmente não se harmonizava com seus vizinhos, antes, fazia todo lugar onde pisava ficar diferente, um ser eu possuía um cérebro que lhe dava capacidade de compreender seu meio ambiente, de comunicar-se com seus semelhantes, de utilizar a astúcia no lugar da força e de utilizar a própria natureza para dominar tudo à sua volta.

Daí até criar ferramentas que lhe permitiram produzir o fogo, para então desenvolver outras habilidades manufatoras, foi um pulo. De certa forma, pode-se dizer que  ai começou um processo de P&D, pois o homem adquiriu a  capacidade de examinar  o seu meio e desenvolver técnicas e instrumentos para modifica-lo.


2 PROBLEMA E SOLUÇÃO

Para todo problema há uma solução, desde que se busque essa solução. Para os problemas do meio ambiente existem muitas soluções, mas infelizmente, cada solução não deixa de ser também o início de outro problema. Lembremos que a revolução industrial trouxe muito progresso, mas também trouxe os trabalhadores para dentro de instalações, aglomerando-os e aí criando as condições para o desenvolvimento de muitas doenças, devido ao espaço confinado, o que demandou mais pesquisa e desenvolvimento no campo da saúde para resolver estes problemas.   

O homem desenvolveu produtos a partir do petróleo, que solucionaram muitos problemas, mas os plásticos, as borrachas, as resinas e os demais derivados do mesmo petróleo também criaram problemas para o meio ambiente que antes não existiam. As cidades se expandiram após a modernização dos meios de transporte, e o homem passou a ocupar espaços que antes eram da natureza, o que acontece até os dias de hoje.

As nossas escolhas cotidianas podem trazer impactos muito positivos ao meio ambiente. E para conseguir este benefício, basta muitas vezes uma simples intervenção tecnológica (como por exemplo, utilizar a energia solar no aquecimento da água, em substituição à energia elétrica) ou mesmo uma mudança de atitude pessoal – como evitar jogara fora o que pode ser útil para outro, o que constitui uma diminuição da descarga de lixo no meio ambiente (MTUR/MMA/IBAMA, 2008).


Mesmo que isto realmente funcione, mesmo assim ainda são necessários materiais e processos tecnológicos para fabricar os equipamentos para captar a energia solar, e novos resíduos serão produzidos, gerando mais danos ao meio ambiente.

Não há, certamente, a esperança de se  encontrar na tecnologia uma panacéia para todos os males ou de se gerar soluções definitivas para grande parte dos problemas enfrentados. Conseqüências insuspeitas da ação humana sobre a qualidade ambiental e sobre as condições de vida são descobertas continuamente. O avanço de nossos conhecimentos nos tem ensinado que a compreensão sobre as causas  dos problemas ambientais não cessa de evoluir e que as soluções encontradas são necessariamente transitórias. O desenvolvimento de tecnologias “mais limpas” é, consequêntemente, uma meta que coevolui com o próprio ideal de qualidade (MTUR/MMA/IBAMA, 2008).
                                                                

3 NOVAS TECNOLOGIAS


A primeira vista, pode-se achar que as novas tecnologias resolverão os problemas do meio ambiente, mas, se atentarmos bem, veremos que elas criam novos problemas, pois há descarte de materiais na natureza. A tecnologia espacial consegue lançar lixo até para fora do planeta terra. A tecnologia da informação não é menos pior, pois os equipamentos como computadores, telefones, impressoras, monitores, e toda uma gama de coisas, são usadas por pouco tempo, e logo jogadas fora, com isto poluindo o solo, o ar e os mananciais hídricos.

Imediatamente o homem necessita escolher que caminho vai trilhar, se o consumismo desenfreado e destruidor atual ou o caminho da moderação de seu comportamento, com uma vida mais saudável e social, legislando mais em favor da natureza.

[...] percebe-se que a política ambiental (neste caso via legislação ambiental) pode ter um papel ativo na seleção de possibilidades tecnológicas (CORAZZA, ROSANA ICASSATTI, 1997-1998).


4 CONCLUSÃO

Um importante passo que realmente começará a trazer resultados positivos para o meio ambiente seria a divulgação deste tema para toda a população, de forma ampla, quase que obrigatória, numa linguagem acessível.

[...] o livro de Meadows et alii ( The Limits to Growth ), quanto o de Carson ( Silent Spring ), ambos best-sellers, foram obras de divulgação que levaram ao público leigo o debate científico, ampliando o alcance de suas descobertas sobre temas que até então eram discutidos quase que exclusivamente em fóruns acadêmicos. Esse tipo de divulgação do debate científico, que é uma das características do ambientalismo moderno, também tem desdobramentos do ponto de vista da informação e da formulação de políticas públicas. “Mediatizadas” e difundidas pelos meios de comunicação de massa, as informações científicas são substância a apelos de grupos e associações civis, são incorporadas nos discursos dos mais diferentes atores sociais, passando a ser instrumento de negociação política e não podendo ser negligenciadas nas esferas decisórias. Exemplo disso é o fato do livro de Carson ter influenciado, como reporta McCormick (1992), a decisão do governo americano de proibir o uso do DDT nos Estados Unidos (CORAZZA, ROSANA ICASSATTI, 2005).



6 REFERÊNCIAS



MTUR/MMA/IBAMA.Tecnologias ambientais. Disponível em:<http://www.turismoresponsavel.tur.br/modules.php?name=Conten&pa=showpage&pid=144>. Acesso em: 20 jan 2009.

CORAZZA, R.I.Reflexões sobre o papel das políticas ambientais e de ciência e tecnologia na modelagem de opções produtivas “mais limpas” numa perspectiva evolucionista: um estudo sobre o problema da disposição da vinhaça.1997-1998.Disponível em:<http://www.race.nuca.ie.ufrj.br/eco/trabalhos/mesa3/6.doc>Acesso em: 20 jan 2009.

CORAZZA, R. I.Tecnologia e meio ambiente no debate sobre os limites do crescimento: notas à luz de contribuições selecionadas de Geogescu-Roegen.EconomiaA,Brasília,DF,v.6, n.2, p.435-461, jul./dez.2005


ÒRGÃO PÚBLICO E RESPONSABILIDADE SOCIAL

ÓRGÃO PÚBLICO E RESPONSABILIDADE SOCIAL


Napoleão Oliveira Gomide Filho

Prof. Marcus Hübner

Centro Universitário7 Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

Gestão Ambiental ( GAM 3021) – Administração Ambiental
07/04/09

RESUMO

Os dirigentes de órgãos públicos ainda não tem a conscientização necessária quanto às questões de responsabilidade social, criando problemas para o meio ambiente, tendo pouca visão da gestão ambiental, restando à sociedade pressionar para mudar essa realidade.

Palavras-chave: Conscientização; Responsabilidade Social; Resultados; Futuro.


1 INTRODUÇÃO


Muito se tem falado, escrito e divulgado nos últimos tempos sobre responsabilidade social, porém, com o foco apenas, ou mais acentuadamente, nas empresas privadas, pelo menos as mais diversas definições, do que é responsabilidade social, são dirigidas a elas.

Responsabilidade social é uma forma de gestão em que o empresário busca um resultado mais amplo: Além do lucro, as atividades da empresa devem gerar resultados positivos nos aspectos ambientais e sociais. Para atingir este objetivo a empresa deverá se relacionar de forma ética e transparente com os diversos públicos com os quais ela interage, ou seja, funionários, proprietário, fornecedores, clientes, governo, comunidade e meio ambiente, entre outros (CARDOSO; ROBERTA, 2008).


Palavras como fornecedores, clientes, comunidade, gestão, resultado, lucro, sempre dão a idéia de que se fala de empresa privada. Porém, os órgãos públicos, assim como as empresas, também atuam em vários segmentos da atividade humana, gerando para o meio ambiente e para as comunidades os mesmos problemas das empresas privadas, os mesmos conflitos, e muitas vezes, sem a consciência ambiental e sem a obrigatoriedade de fazer as coisas de forma correta, respeitando as leis ambientais.


2 A CONSCIENTIZAÇÃO

A ética na condução de uma empresa pública, a maioria das vezes, é exercida de forma individual, não coletiva. Não há um código de conduta que seja observado por todos, pois a forma de condução do órgão, muitas vezes, é egocêntrica, valendo apenas a visão do chefe, do coordenador, e não a visão do grupo envolvido.

[...] pessoas em posições de poder tendem a se tornarem mais egocêntricas e voltadas a si mesmas. Isso limita as suas capacidades para entenderem os pontos de vista de outras pessoas, que podem fornecer o conhecimento necessário. Contudo, uma empresa ética que valoriza as contribuições dos seus funcionários, será mais provavelmente inovadora no mercado (A Ética Conduz a Excelencia nos Negócios, 2009).



Daí depreende-se que não há responsabilidade social numa conclusão como essa, pois o grupo não consegue seguir um código de ética comum a todos, mas tendem a reproduir o egocentrismo da direção, e com isto cada um agindo da forma que melhor lhe agrada.


3 OS RESULTADOS


Com uma gestão pública que não tenha foco na responsabilidade social, que não se preocupe com o meio ambiente ou com as comunidades ligadas ao órgão público, os resultados certamente serão acidentes ambientais, destruindo a fauna, a flora, o solo, os mananciais hídricos, poluindo o ar, advindo daí sanções como multas ambientais, o que causa prejuízos aos cofres públicos, e danos para a imagem do órgão, e por conseqüência, do governo.


4 O FUTURO

O futuro é hoje. Sabemos que o tempo disponível para a busca, a pesquisa e a proposta de soluções novas, não existe mais. A cem, a cinqüenta, a vinte anos atrás, postergamos a busca e a pesquisa por soluções. Hoje não temos mais tempo. O futuro não nos dá nenhuma alternativa. Tudo tem que ser hoje, do contrário, não haverá futuro.
A esperança, mínima, mas é a que se apresenta no momento, é esta visão nova de ética nos negócios, transparência nas relações entre os entes, mercado, empresa e comunidade. É a nova visão de como atuar no mercado, que as empresas estão adotando a fim de não se extinguirem, por exigência dos clientes, acionistas, por exigência da conservação de suas marcas, de seu nome.


4 CONCLUSÃO


A responsabilidade social já é um fator reconhecido pela sociedade, que valoriza este quesito como aspecto importante de uma empresa, seja ela pública ou privada. Na hora de optar por relações com uma entidade, a sociedade opta por aquela que esteja envolvida em alguma ação que valorize ou proteja o meio ambiente.

[...] A sociedade brasileira espera que as empresas cumpram um novo papel no processo de desenvolvimento: sejam agentes de uma nova cultura, sejam atores de mudança social, sejam construtores de uma sociedade melhor. A empresa é sócio-ambientalmente responsável quando vai além da obrigação de respeitar as leis, pagar impostos e observar as condições adequadas de segurança e saúde para os trabalhadores, e faz isso por acreditar que assim será uma empresa melhor e estará contribuindo para a construção de uma sociedade mais justa (GARNIER;C. de A., 2009).


A transparência exigida hoje pela sociedade global obriga as empresas, os órgãos públicos, os prestadores de serviço, etc, a divulgarem suas ações em prol da área ambiental, a terem responsabilidade social real, e não apenas a divulgarem comerciais bem produzidos ou fazerem campanhas momentâneas, aproveitando-se de algum fato importante do momento.

6 REFERÊNCIAS


CARDOSO, Robertta. Responsabilidade social e o varejo.2008.Disponível em:<http
://eticaempresarial.com.br/implementos/artigos/impressão_artigo.asp?codigo=...>fev.2008.

A ÉTICA CONDUZ A EXCELENCIA NOS NEGÓCIOS.Disponível emhttp://sun.com/emrkt/boardroom/newsletter/brazil/0907espertising.htmlmar. 2009.

sábado, 13 de agosto de 2011

Mário Quintana

Homenagem à Mário Quintana, meu maior poeta.

QUINTANA

Mário Quinta-ana
Mário Quarta-gina
Mário Terça-tina
Mário Segunda-cíntia
Domingo, Mário olha
Sábado, Mário pensa
Sexta, Mário prosa
Quinta, Mário continua, sim;
Mário Quintana!

Napoleão Gomide
08/08/2011

Dora

DORA

Pela vida que me oferecestes;
 Hoje te agradeço amor!

Pelo lar que me oferecestes;
Hoje te agradeço amor!

Pelos teus filhos, que
Colocastes em minhas mãos,
E permitistes que fossem meus;
Hoje te agradeço amor!

Pelo horizonte que pintastes
Em minha vida,
Permitindo que eu tivesse
Um lar, uma família;
Hoje te agradeço amor!

Mesmo que te ame mil anos,
Jamais conseguirei repor um segundo
Do amor que me destes, e do bem
Que me fizestes.

Napoleão Gomide
09/02/2009

Esta é uma singela homenagem que presto à minha amada esposa, Tubinha. Mais não posso escrever, pois não há palavras inventadas ou criadas que possam exprimir tudo o que sinto e que jamais conseguirei dizer a ela.

Pelincho Velho

 Presto, com estes versos, uma homenagem ao meu querido Papai, que me mata de saudades, neste dia dedicado a todos os papais do mundo.

PELINCHO VELHO

Nasci em um lugar apertado
Chamado de apartamento.
Hoje já não existe mais,
Só a fachada permaneceu;
Mas eu percorria aquele lugar
Como se fosse um campo.
Lembro meu pai assoviando, a nos chamar:
Era o pelincho, solitário, sobre um toco, no sol escaldante,
Com seu canto longo, a morrer, ao longe...
Aquelas escadarias enormes eram morros,
Cada porta, de cada sala, era um entrevero de maricás:
Se entrava, mas não se saia, eram labirintos...
A vista do nono andar era imponente para um guri de cinco anos,
A lonjura era muita, rios distantes, guaíbas, gravataís, arroios, matos...
Meu reino era esta montanha, eu vivia, guri, um grande sonho.
Quando descia e me misturava entre às pessoas comuns, paisanos,
Em frente se abria uma grande pradaria, campo aberto, ventos,
Mato cheiroso...
Eu tinha uma praça só para mim,
General Osório era meu amigo, meu protetor,
Com seu cavalo imponente, e suas luzes misteriosas, coloridas,
Que emergiam das águas; um milagre.
Tinha balanço, gangorra, coqueiros, pombas, e aquela moça solitária,
Que teimava em derramar a água de seu jarro.
O campo veio depois, mato serrado, falsos trigais, formigas cortadeiras,
Açude e o cusco vermelho, companheiro, que não exitava em pular na sanga,
Mesmo que saísse tapado de chamichunga.
Valente o Tico, esse era seu nome.
Até hoje o guri andejo vive em mim,
Ainda anda num grupo de dez guris
Uns a pé, outros de bicicleta,
Com o valente cão sempre à frente
A pular nas águas da hidráulica
Andando de um município a outro,
Das sangas da Ingá às águas geladas da Lagoa do Cocão, na bela Alvorada.
Até hoje ecoa em minha mente o assovio de meu pai
Pelincho Velho, solitário, sobre um toco, no sol escaldante,
Com seu canto longo, triste, a morrer ao longe...

Napoleão Gomide


sexta-feira, 22 de julho de 2011

Festa do Dep

Festa do Dep

                   A festa do Dep me proporcionou momentos muito agradáveis, onde eu descobri que as pessoas ainda são possíveis, confiáveis, que existe bondade e fraternidade entre elas. Esta festa me deu oportunidade de ver o lado positivo das relações pessoais, seja no âmbito profissional ou das amizades, que podem se estender além do horário de trabalho. Uma experiência rica e gratificante me proporcionou este dia. Ainda há a esperança do respeito mútuo e da valorização dos profissionais que atuam em harmonia, mesmo que sejam de áreas diferentes. Mesmo situações conflitantes podem ser contornadas e dirimidas quando há um grupo determinado em atingir um objetivo, uma meta, onde todos se ajudem,  se apóiem, fazendo críticas que apontem o que deve ser mudado para o bem de todos, e não para regalo de poucos.
                    Definitivamente, foi um momento muito bom e alegre, talvez um dos dias mais interessantes que já tive nos últimos meses, que foram recheados de problemas trazidos pelo sistema político  perverso, ao qual estamos submetidos e contra o qual, nós, pessoas de bem, pouco podemos fazer. Um sistema arcaico e ultrapassado, que dá luz para a corrupção permanente e planejada, ininterrupta, que corrói as instituições públicas, que subtrai recursos importantes da saúde, da segurança, do saneamento (nosso caso), da educação, transporte, enfim, de tudo que já estamos cansados de saber.
                    Sorte minha que neste dia, onde parte dos servidores comemoravam o aniversário de 38 anos do Dep, numa festa com tudo pago pela direção, com presença do prefeito e tudo mais, eu fiquei em meu setor de trabalho, e pude ler trechos de um belo livro,  intitulado “Harmonia e Trabalho: Fatores de Valorização do Servidor Público Brasileiro”, onde eu pude, aí sim,  aprender tudo o que escrevi acima, e um pouco mais. Oxalá todos os dias no Dep fossem assim.   


Napoleão Oliveira Gomide Filho


quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

O DESMANDO NO SERVIÇO PÚBLICO

O DESMANDO NO SERVIÇO PÚBLICO

 


Napoleão Oliveira Gomide Filho


RESUMO

O serviço público sofre com o desmando, pois tem nas chefias pessoas despreparadas  para administrar a coisa pública, pois geralmente o cargo de chefia nos setores públicos são uma indicação política, quando não são  prêmio político, ou  recompensa. A solução é a conscientização da sociedade e a agregação na gestão pública do que há de mais moderno e atual em administração e gestão de negócios públicos e privados.

Palavras-chave: Desmandos; Administração Pública; Liderança; Servidor Público.


1 INTRODUÇÃO


A área pública é talvez onde haja mais problemas nas relações entre comandantes e comandados, pois o servidor público tem muitas vantagens e regalias que lhe conferem uma certa autonomia e as vezes até uma impunidade nos seus atos. Ali há o confronto direto entre o chefe ou líder que quer realizar a tarefa pública com honestidade e responsabilidade e o servidor que quer, às vezes, somente cumprir horário, sem se importar com suas tarefas e obrigações. Óbvio que o oposto também ocorre, aliás, com grande freqüência, onde o subordinado, por ser mais experiente e conhecedor da tarefa, sugere mudanças, e seu superior  não permite, persistindo numa conduta e numa direção que não irão trazer bons resultados para o público contribuinte.


2 O CHEFE

O Chefe na esfera pública geralmente vem de fora do serviço público, é contratado para um cargo em comissão tendo uma missão política, na maioria das vezes. Geralmente passa a aprender sobre a área e suas tarefas no momento em que é empossado no cargo, a menos que já seja um profissional da área, ou um servidor de carreira, o que dificilmente acontece.

[...] Os ocupantes de cargos públicos – eleitos por uma população composta em sua grande maioria por pessoas com baixo nível de informação que é o retrato histórico de um país em processo de desenvolvimento – impuseram aos cidadãos brasileiros modelos econômicos desastrosos e tidos como planos mirabolantes, muitas vezes caracterizados  por corrupção e sinais típicos da má gestão, o que fica evidenciado pela ausência de planejamento, controle de processos e prestação de contas, além da inexistência de critérios de equidade na composição do quadro de pessoal administrativo. A exemplo disso, têm-se a composição de alguns cargos públicos, ocupados por pessoas com perfis nada coerentes com uma visão mínima de planejamento e cargos e recrutamento e seleção. (VIDIGAL; 2008).


Os Chefes que vem de fora geralmente, além de não conhecerem bem a área em que irão atuar, também não têm competência na área administrativa, e com isto geram um stress no grupo comandado, pois geralmente suas decisões e orientações, embora erradas, não podem ser contestadas, ou são difíceis de contestar pela distância criada pela hierarquia ou pelo encastelamento do chefe.

O modelo público-gerencial incompetente, marcado pelo notório desconhecimento da ciência da Administração ainda assola a política brasileira arbitrando à população a parte da manutenção financeira da ingerência através do pagamento de impostos e taxações em um verdadeiro carnaval de incompetência administrativa (VIDIGAL; 2008).



3 O SERVIDOR PÚBLICO DE CARREIRA


O servidor público de carreira, desde há muito tempo, é um trabalhador que teve que cumprir um mínimo de pré-requisitos para adentrar no serviço público. Teve que concorrer com outros, mostrar um mínimo de conhecimentos na área, passar por um período de estágio, sendo aí avaliado, além de ter sido testado psicologicamente para a função. Óbvio que tem mais preparo para exercer a função de chefia e cumprir as tarefas do que alguém que venha de fora, por influência meramente política, na maioria das vezes sem a qualificação profissional para atuar no setor. Este servidor geralmente enxerga melhor a área, tem mais modernidade e está andando no mesmo passo, tendo mais responsabilidade social e comprometimento pessoal com a administração do setor.

O administrador moderno necessita de rapidez para adaptar-se às mudanças e reagir positivamente a elas. É importante que ele tenha senso de responsabilidade social, ou seja, deve ter consciência de que todos os atos da empresa administrada por ele gerarão algum tipo de impacto positivo ou negativo à sociedade [...] (VIDIGAL; 2008).


4 A LIDERANÇA

A liderança dentro do serviço público é mais difícil de desenvolver e exercer, pois o servidor público independe às vezes das ações de seus líderes para receber bons salários, para manter a estabilidade no emprego ou para resolver situações de rotina, pois quase sempre tem melhores condições de exercer a função que seus líderes, pela estabilidade que possui, pelo tempo de serviço na função ou pela experiência e prática no assunto tratado. Há casos que quem lidera de fato é um servidor de carreira, enquanto que o chefe de direito é apenas mais um coadjuvante na ação, não tendo condições de liderar por falta de personalidade de líder.

5 O DESMANDO

Nota-se que no serviço público há um desmando muito acentuado, pois o chefe do momento dificilmente tem controle total sobre os servidores da sua área, por menor que ela seja, e por mais bem controlada que pareça. Os servidores podem e fazem boicote às administrações que não lhe agradam ou que de alguma forma contrariam seus interesses particulares, coletivos ou que prejudiquem o desenvolvimento de suas atividades funcionais. Os jornais noticiam  diariamente os problemas na esfera pública que não são do conhecimento das chefias dos setores, sejam eles departamentos, autarquias, secretarias, ministérios, e etc.


6 A SOLUÇÃO

 A solução não é simples, mas se no futuro as chefias que tem a frente um setor para administrar estiverem preparadas para tal, com o comprometimento, que deve ser uma das qualidades do administrador público, e com a formação necessária, a área pública irá ganhar, e com isto também ganhará o contribuinte, que depende dos serviços públicos e quer ver bem empregado o dinheiro de seus impostos.

Cabe aos administradores do futuro um posicionamento pró-ativo voltado ao conhecimento contínuo e o investimento em educação continuada. É preciso explorara as aptidões e habilidades de relacionamento e comunicação para explorara novos mercados e criar possibilidades de sucesso nas áreas mais promissoras que envolvem a profissão do administrador [...] (VIDIGAL; 2008).


7 CONCLUSÃO

O setor público, como qualquer empresa privada, recebe recursos, gasta recursos, administra pessoas, folha de pagamento, enfim, tem receitas e despesas e, portanto, está sujeito às mesmas doenças das empresas privadas com um agravante: os problemas não são resolvidos facilmente e nem por isto as empresas públicas quebram, e, ao contrário, sobrevivem mesmo sendo mal administradas e trabalharem no vermelho. Resta aos futuros administradores públicos tomarem consciência destes problemas e soluciona-los, e também resta para a sociedade tomar conhecimento destas mazelas e cobrar de seus políticos um maior respeito, cuidado e zelo pela coisa pública. Com todo o conhecimento e informações que hoje se tem à disposição e que servem às empresas do século XXI podemos sim, ter na esfera pública a mesma modernidade, o mesmo avanço e os mesmos benefícios que tem as organizações privadas.


6 REFERÊNCIAS


VIDIGAL, Frederico. O Administrador de Empresas na Gestão do Século XXI: Desafios, Tendências e Exigências para os Empreendedores Corporativos e Visionários. Disponível em:<http://www.administradores.com.br/artigos>Acesso em: 9 mai.2008.