Powered By Blogger

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

SOLUÇÕES E PROBLEMAS PARA O MEIO AMBIENTE

 SOLUÇÕES E PROBLEMAS PARA O MEIO AMBIENTE


            Napoleão Oliveira Gomide Filho

Prof. Marcus Hübner

Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI

 Gestão Ambiental( GAM 3021) – Informática Básica
20/01/09

RESUMO

O homem, ao evoluir, foi desenvolvendo habilidades e criando tecnologias que lhe permitiram dominar o seu entorno, modificando o meio ambiente conforme suas necessidades mudavam. Com isso criou soluções para muitos problemas, ao mesmo tempo em que encontrava novos problemas gerados por soluções não muito eficientes, e, como um animal numa corrida em círculos,  até hoje ele tenta ir mais e mais rápido na vã tentativa de alcançar o próprio rabo

Palavras-chave: Problema; Solução; Meio Ambiente; Tecnologias.


1 INTRODUÇÃO



Toda atividade, animal ou humana, gera modificações no meio ambiente. Suponhamos que o ser humano não existisse. Mesmo assim haveria mudanças no meio ambiente, pois os animais, os vegetais, toda a gama de seres minúsculos, as atividades eólicas, solar, o movimento das águas e a movimentação interna da terra, iriam promover ininterruptamente modificações no meio ambiente.

Isto, embora o homem exista, acontece a milhões de anos. Os planetas sempre sofreram modificações e com a terra não foi diferente.

Com o surgimento de seres vivos na terra, iniciou-se um processo acelerado de modificações, que culminaram com a criação de condições excelentes para o desenvolvimento  da vida como a conhecemos hoje. Os grandes animais surgiram, animais de grande porte, que ao andarem e se alimentarem, causaram grandes modificações  à sua volta, consumindo vegetais ou outros animais, amassando o solo, as plantas menores, consumindo água, minerais e oxigênio.

Com o desenvolvimento do ser que originou o homem, a terra fez surgir um ser que conseguia modificar tudo à sua volta numa proporção nunca vista antes. Um ser que era minúsculo, mas que possuía uma extraordinária capacidade de movimentação, de proliferação, de manipulação das coisas à sua volta, de subjugar seres muito mais fortes fisicamente e de maior estatura, de penetrar em qualquer meio, quer na terra ou no mar, um ser que simplesmente não se harmonizava com seus vizinhos, antes, fazia todo lugar onde pisava ficar diferente, um ser eu possuía um cérebro que lhe dava capacidade de compreender seu meio ambiente, de comunicar-se com seus semelhantes, de utilizar a astúcia no lugar da força e de utilizar a própria natureza para dominar tudo à sua volta.

Daí até criar ferramentas que lhe permitiram produzir o fogo, para então desenvolver outras habilidades manufatoras, foi um pulo. De certa forma, pode-se dizer que  ai começou um processo de P&D, pois o homem adquiriu a  capacidade de examinar  o seu meio e desenvolver técnicas e instrumentos para modifica-lo.


2 PROBLEMA E SOLUÇÃO

Para todo problema há uma solução, desde que se busque essa solução. Para os problemas do meio ambiente existem muitas soluções, mas infelizmente, cada solução não deixa de ser também o início de outro problema. Lembremos que a revolução industrial trouxe muito progresso, mas também trouxe os trabalhadores para dentro de instalações, aglomerando-os e aí criando as condições para o desenvolvimento de muitas doenças, devido ao espaço confinado, o que demandou mais pesquisa e desenvolvimento no campo da saúde para resolver estes problemas.   

O homem desenvolveu produtos a partir do petróleo, que solucionaram muitos problemas, mas os plásticos, as borrachas, as resinas e os demais derivados do mesmo petróleo também criaram problemas para o meio ambiente que antes não existiam. As cidades se expandiram após a modernização dos meios de transporte, e o homem passou a ocupar espaços que antes eram da natureza, o que acontece até os dias de hoje.

As nossas escolhas cotidianas podem trazer impactos muito positivos ao meio ambiente. E para conseguir este benefício, basta muitas vezes uma simples intervenção tecnológica (como por exemplo, utilizar a energia solar no aquecimento da água, em substituição à energia elétrica) ou mesmo uma mudança de atitude pessoal – como evitar jogara fora o que pode ser útil para outro, o que constitui uma diminuição da descarga de lixo no meio ambiente (MTUR/MMA/IBAMA, 2008).


Mesmo que isto realmente funcione, mesmo assim ainda são necessários materiais e processos tecnológicos para fabricar os equipamentos para captar a energia solar, e novos resíduos serão produzidos, gerando mais danos ao meio ambiente.

Não há, certamente, a esperança de se  encontrar na tecnologia uma panacéia para todos os males ou de se gerar soluções definitivas para grande parte dos problemas enfrentados. Conseqüências insuspeitas da ação humana sobre a qualidade ambiental e sobre as condições de vida são descobertas continuamente. O avanço de nossos conhecimentos nos tem ensinado que a compreensão sobre as causas  dos problemas ambientais não cessa de evoluir e que as soluções encontradas são necessariamente transitórias. O desenvolvimento de tecnologias “mais limpas” é, consequêntemente, uma meta que coevolui com o próprio ideal de qualidade (MTUR/MMA/IBAMA, 2008).
                                                                

3 NOVAS TECNOLOGIAS


A primeira vista, pode-se achar que as novas tecnologias resolverão os problemas do meio ambiente, mas, se atentarmos bem, veremos que elas criam novos problemas, pois há descarte de materiais na natureza. A tecnologia espacial consegue lançar lixo até para fora do planeta terra. A tecnologia da informação não é menos pior, pois os equipamentos como computadores, telefones, impressoras, monitores, e toda uma gama de coisas, são usadas por pouco tempo, e logo jogadas fora, com isto poluindo o solo, o ar e os mananciais hídricos.

Imediatamente o homem necessita escolher que caminho vai trilhar, se o consumismo desenfreado e destruidor atual ou o caminho da moderação de seu comportamento, com uma vida mais saudável e social, legislando mais em favor da natureza.

[...] percebe-se que a política ambiental (neste caso via legislação ambiental) pode ter um papel ativo na seleção de possibilidades tecnológicas (CORAZZA, ROSANA ICASSATTI, 1997-1998).


4 CONCLUSÃO

Um importante passo que realmente começará a trazer resultados positivos para o meio ambiente seria a divulgação deste tema para toda a população, de forma ampla, quase que obrigatória, numa linguagem acessível.

[...] o livro de Meadows et alii ( The Limits to Growth ), quanto o de Carson ( Silent Spring ), ambos best-sellers, foram obras de divulgação que levaram ao público leigo o debate científico, ampliando o alcance de suas descobertas sobre temas que até então eram discutidos quase que exclusivamente em fóruns acadêmicos. Esse tipo de divulgação do debate científico, que é uma das características do ambientalismo moderno, também tem desdobramentos do ponto de vista da informação e da formulação de políticas públicas. “Mediatizadas” e difundidas pelos meios de comunicação de massa, as informações científicas são substância a apelos de grupos e associações civis, são incorporadas nos discursos dos mais diferentes atores sociais, passando a ser instrumento de negociação política e não podendo ser negligenciadas nas esferas decisórias. Exemplo disso é o fato do livro de Carson ter influenciado, como reporta McCormick (1992), a decisão do governo americano de proibir o uso do DDT nos Estados Unidos (CORAZZA, ROSANA ICASSATTI, 2005).



6 REFERÊNCIAS



MTUR/MMA/IBAMA.Tecnologias ambientais. Disponível em:<http://www.turismoresponsavel.tur.br/modules.php?name=Conten&pa=showpage&pid=144>. Acesso em: 20 jan 2009.

CORAZZA, R.I.Reflexões sobre o papel das políticas ambientais e de ciência e tecnologia na modelagem de opções produtivas “mais limpas” numa perspectiva evolucionista: um estudo sobre o problema da disposição da vinhaça.1997-1998.Disponível em:<http://www.race.nuca.ie.ufrj.br/eco/trabalhos/mesa3/6.doc>Acesso em: 20 jan 2009.

CORAZZA, R. I.Tecnologia e meio ambiente no debate sobre os limites do crescimento: notas à luz de contribuições selecionadas de Geogescu-Roegen.EconomiaA,Brasília,DF,v.6, n.2, p.435-461, jul./dez.2005


Nenhum comentário:

Postar um comentário